terça-feira, 1 de julho de 2014

APRENDIZAGEM EM CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

ARTIGO POR SAMARA ALMEIDA CARNEIRO


Aprender significa, basicamente, adquirir informações através de nossas vivências diárias, pela observação, estudo e/ou experiência; e essas informações podem ser modificadas à medida que adquirimos novas informações, fazendo com que entendamos melhor de determinado assunto, ou seja, ter conhecimento, habilidades. Para retermos essas informações, primeiramente, ouvimos (lemos, vemos...) o enunciado, ele chega até nosso cérebro, que irá processar essas informações, para que possamos entender o que nos foi dito. 


Para entender o que nos foi dito precisamos ter vocabulário (palavras), vocabulário este que através de estímulos estão presos em nossa memória. Esses estímulos podem ser visuais ou auditivos, que nos permite associar uma palavra a uma imagem, ou seja, conhecer daquilo que nos está sendo passado. Na prática, simplificadamente, você recebe um estímulo visual ou auditivo, presta atenção, memoriza e aprende. E quanto mais estímulos você recebe mais informações terá memorizado e mais fácil será compreender coisas novas.


O que acontece quando uma pessoa tem deficiência intelectual? Todo este processo poderá ocorrer, mas de maneira mais lenta. Por isso, os estímulos devem ser reforçados e variados, com paciência e motivação, com recursos lúdicos e de forma gradativa (do mais simples até o mais complexo possível). Esses recursos lúdicos podem estar apoiados em coisas que a criança goste, para se tornar mais fácil de a informação ser assimilada, com músicas, figuras, pinturas... 


É importante também que ela não faça essas coisas sozinhas ou de forma isolada ou poucas vezes porque vai ser difícil de assimilar desse jeito. O estímulo deve ser sempre seguido pelo reforço.


Sugestões de soluções para problemas encontrados em crianças com deficiência intelectual, em geral:

• Aprendizagem num ritmo lento? Ofereça diversificadas maneiras de ela entender o que está sendo informado;

• Cansa rapidamente e tem pouca atenção? Ofereça os estímulos aos poucos;

• Se interessa pouco ou não se interessa pela atividade? Use recursos que a deixe interessante, divertida;

• Não consegue realizar a atividade sozinha? Ajude-a até que consiga;

• É difícil lembrar o que já fez ou aprendeu? Repita várias vezes aquela tarefa para reforçá-la;

• É mais lento em responder as coisas? Tenha paciência e continue estimulando;

• Não costuma procurar por situações novas? Conduza-a ter iniciativa;

• Dificuldades em solucionar novos problemas? Estimule oportunidades de ela resolver os problemas diários, sem fazer no seu lugar;

• Quando conseguir um resultado positivo que antes não tinha alcançado, anime-a pelo esforço para que continue interessada em aprender coisas novas;

• Ensine-a respeitar a vez de cada um, dividir, dar e receber e se preocupar com os outros;

• Dificuldades de visão? Mostre as letras maiores e mais perto dela;

• Dificuldades de audição? Fale diretamente com ela, use gestos, reforce o que disse com figuras, objetos;

• Alguma dificuldade motora (nas mãos, principalmente)? Ofereça atividades que fortaleça os músculos, como desenhar, cortar, alinhavar, etc;

• Dificuldades de fala e linguagem? Dê tempo para que responda, escute atentamente, fale frente a frente com ela, use linguagem simples e familiar, peça que ela repita as instruções dadas, na leitura use figuras, encoraje ela a falar, etc.



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 

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