A imagem escolhida ilustra bem um problema que tenho visto ser discutido, não com tanto afinco e aprofundamento quando deveria, nas instituições de ensino. Questionam-se muito a forma de avaliar, porém poucas respostas construtivas são dadas. Já tive mesmo o desprazer de ouvir de um professor que a avaliação deve ser a mesma para todos, e como nos mostra a imagem não é difícil entender o erro e negligencia do professor.
Nessa busca pelo avaliar precisamos entender de fato qual a finalidade da avaliação escolar. Saber quais são as varias informações que pode se extrair de uma avaliação adequada e como uma avaliação inadequada pode prejudicar ao aluno e ao processo educacional.
Num caso especifico posso citar um caso de aluno com Distrofia Muscular Duchenne. Alunos com DMD tem dificuldades no que tange a destreza e motricidade, devido a complicações da distrofia muscular e raramente tem complicações cognitivas. Nesse contexto são indicadas duas possibilidades de avaliação: na primeira ( que me foi indicada por médicos que acompanham este perfil de deficiência ) seria uma avaliação de múltipla escolha. Outra opção é retirar o aluno da companhia dos demais, levando-o até um escriba que redigiria na prova as respostas que este aluno desse oralmente às questões. Mesmo nessa situação que pareceu até fácil de administrar podemos frisar outro ponto: psicologicamente diversas situações que envolvem a criança com deficiência podem influenciar seu desempenho e resultado nas provas. Nesse caso da DMD temos as dores, o desconforto e fadiga muscular além de ser comum haverem mortes na família devido a deficiência ser genética e acometer a qualidade de vida dessas pessoas.
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